Foto: divulgação Gazeta do Povo. |
Deveria ter terminado uma missa há pouco tempo. Entrei para rezar em frente ao Sacrário.
Infelizmente, a oração não foi como eu esperava. A "equipe de música" tocava sem parar. O ritmo da bateria eletrônica (não a programável em teclados, mas sim aquela montável na qual o músico realmente toca o instrumento) com seus graves e agudos, percussões e pratos impediam a concentração necessária para um momento de boa oração.
Nada contra o instrumento, tudo contra a situação. Eu toco bateria desde os 14 anos e há algum tempo adquiri uma destas baterias eletrônicas. Também já recebi convite para "tocar bateria na missa". Minha resposta: "Não".
Não há como negar, a bateria não é um instrumento que tenha lugar na Santa Missa. Como rezar com um ritmo em seus ouvidos?
Atenção no sacrário? Tentei. Infelizmente por vezes desviei o olhar.
Só para a bateria? Não. também havia um telão suspenso, ou dois, não me recordo ao certo, próximo(s) ao altar, com "mensagenzinhas" e "ilustraçõeszinhas". Tradição, obediência e modéstia são palavras difíceis nos tempos de hoje.
Triste. Profundamente triste.
Me reservei de tirar fotos.
Fica aqui o relato de mais um católico inconformado com o rumo para o qual está sendo levada a Igreja, por seus membros.
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