segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Bateria e telão na Igreja de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá-PR

Foto: divulgação Gazeta do Povo.
Ontem pela manhã, por volta das 11h, passei por Paranaguá. Ao parar por uns instantes na Igreja de Nossa Senhora do Rocio, me senti incomodado.

Deveria ter terminado uma missa há pouco tempo. Entrei para rezar em frente ao Sacrário.

Infelizmente, a oração não foi como eu esperava. A "equipe de música" tocava sem parar. O ritmo da bateria eletrônica (não a programável em teclados, mas sim aquela montável na qual o músico realmente toca o instrumento) com seus graves e agudos, percussões e pratos impediam a concentração necessária para um momento de boa oração.
Nada contra o instrumento, tudo contra a situação. Eu toco bateria desde os 14 anos e há algum tempo adquiri uma destas baterias eletrônicas. Também já recebi convite para "tocar bateria na missa". Minha resposta: "Não".

Não há como negar, a bateria não é um instrumento que tenha lugar na Santa Missa. Como rezar com um ritmo em seus ouvidos?

Atenção no sacrário? Tentei. Infelizmente por vezes desviei o olhar.

Só para a bateria? Não. também havia um telão suspenso, ou dois, não me recordo ao certo, próximo(s) ao altar, com "mensagenzinhas" e "ilustraçõeszinhas". Tradição, obediência e modéstia são palavras difíceis nos tempos de hoje.

Triste. Profundamente triste.

Me reservei de tirar fotos.

Fica aqui o relato de mais um católico inconformado com o rumo para o qual está sendo levada a Igreja, por seus membros.

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